A Origem dos Cultos funerais e seus costumes

Costumes e rituais funerários na antiguidade

Foram os objetos colocados nas cavernas e túmulos que possibilitaram o conhecimento dos usos e costumes dos povos antigos. Desde a antiguidade, as civilizações praticam rituais em homenagem aos mortos.

Os povos antigos acreditavam que os mortos habitariam outras dimensões e por isso colocavam, junto deles,  os objetos  que  mais gostavam, inclusive depositando sobre o túmulo comida e bebida.


Covid-19: Presença de familiares em funerais volta a ser permitida ...

FONTE HISTÓRICA:

I - Pré-história

II - ASSÍRIA

III - Egito

IV- China

V- Grécia e Roma


I - Pré História

O homem pré-histórico deveria ter notado que os corpos deixados ao ar livre eram mais facilmente destrutíveis pela ação dos abutres e das bactérias. Sobrava o esqueleto que era destruído pelos agentes atmosféricos. Entretanto, o corpo deixado no interior de uma gruta seguia um processo de decomposição bem diferente. Depois da decomposição da carne o esqueleto impregnava-se de carbonato de cálcio até petrificar-se. Assim o homem pré-histórico descobriu que não existia nada melhor que as grutas naturais para a preservação do corpo. Daí a grande quantidade de ossadas humanas encontradas em grutas funerárias, o que contribuiu para o avanço da Arqueologia.


II - Assíria


Há longos anos floresceram na Ásia duas grandes e poderosas civilizações rivais: a Babilônia e a Assíria, cuja capital era Nínive. Na Assíria, governada por déspotas, o povo idolatrava a guerra e o extermínio de seus inimigos com requintes de crueldade. Desse sentimento de impetuosidade, de violência procede toda a temática da arte assíria. Não utilizavam pedras, construíam com tijolos de argila, secos ao sol, o adobe. Daí a pouca solidez de seus edifícios. A escultura assíria marcava as vitórias e a grandeza de seu monarcas. Suas esculturas eram trabalhadas em alabastros (o mármore não era conhecido) esculpidas em tijolos esmaltados.


III - Egito


De todos os povos da antiguidade, os egípcios eram os que mais veneravam os seus mortos. Os antigos túmulos egípcios tinham o formato de pirâmide. A parte reservada ao sarcófago era uma peça ampla, uma sala mobiliada onde colocavam-se armas, carro de guerra (se o morto era guerreiro), livros, jóias, esculturas e comida. As entradas eram obstruídas e pessoas vivas ficavam ali presas para tomar conta do faraó, para quem era construída a pirâmide. Acreditavam que a alma ia ao encontro de Osíris, por isso, o corpo precisava ser preservado. Aprenderam, assim, a arte de embalsamar, transformando o corpo em múmia.  Para a arte usavam o arenito vermelho, a pedra calcária, o xisto, a madeira, o bronze, o vidro opaco, o granito vermelho, o quartzo, a terracota, o arenito rosa, de 2400 a 2900 a.C., e o basalto negro.

Acréscimo do autor JF: Os corpos que ficavam insepultos eram tido como desprezíveis e indigentes, enquanto os pobres teriam que enterrar seus entes queridos na areia do deserto com um amontoado de pedras dependendo da região e da crença de onde vieram.


Os egípcios também acreditavam na reencarnação, pensavam que ao construir pirâmides riquíssimas voltariam do além e tomariam tudo de volta para si, inclusive de seus servos como se assiste na trilogia de filmes "A Múmia". 


IV - China


Na China, a cremação tornou-se costume, embasada nas crenças religiosas. Maioria Budista, acredita que o fogo regenera e prepara para a próxima encarnação.


V - Grécia e Roma


Entre os gregos e romanos as cerimônias aos mortos não se limitavam ao enterro, mas se perpetuavam entre os  cuidados familiares  ao túmulo de seus antepassados, levando-lhes refeições fúnebres. Em reconhecimento, essas almas tornavam-se divindades que protegiam seus descendentes. Os túmulos eram os templos dessas divindades.

O terreno onde repousavam os mortos se tornava propriedade perpétua para cada família. Uma curiosidade: os túmulos eram ornados internamente com motivos alegres, pois os mortos não poderiam se juntar aos antepassados se tivessem pensamento tristes.

O mármore começa a ser utilizado na feitura das esculturas. Nas escurecidas ânforas de argila, taças e vasos de bronze são mostradas cenas da vida cotidiana.


FONTE: HTTPS://WWW.PREFEITURA.SP.GOV.BR./CIDADE/SECRETARIAS/SUBPREFEITURAS/SERVICO_FUNERARIO/ARTE_TUMULAR/INDEX.PHP?P=3938


B) FONTE BÍBLICA: O Corpo Insepulto ou ocultado


Gênesis 4: 8 falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou.

9 E disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?

10 E disse Deus:Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?

11 E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão.

12 Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra.

A Primeira desova, ou ocultação de cadáver pode ser considerada a do corpo de Abel, vitima de homicídio de Caim, que levou o mesmo para uma área longínqua e inabitada para ali efetuar seu crime, tirando a vida de um homem inocente, seu irmão. E pelo que parece o corpo de Abel não foi sepultado e seu sangue escorria sobre a terra.


 O Corpo Ocultado e insepulto


Desse modo disse Deus:   Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?

Não existe na Bíblia um cerimonial funeral acerca de Abel, de modo explicito, mas a família tomou conhecimento do ocorrido e de certo tomaram conhecimento de onde estava o corpo através das aves de rapina talvez, embora não fosse carnívoras antes do diluvio.  Presumisse que o cadáver tenha sido localizado dias depois quando a esposa de Caim revelou a Adão ou a Eva e os demais irmãos de Abel e Caim devem haver localizado o corpo insepulto sem saber o que fazer .

Segundo a tradição o primeiro funeral foi o de Adão onde depois de uma longa data os descendentes de Caim e os descendentes de Sete se reuniram para prestar homenagens póstumas a Adão. E dali em diante ambas as civilizações trocaram informações culturais, fizeram alianças comercias e repassaram informações culturais e toda sorte de informações e alianças necessárias para o repasse de conhecimento em todas as areas. Foi a primeira cerimônia religiosa propriamente dita tendo Sete (terceiro filho) e família, Enos (Neto) e família , Matusalém (avô de Noé) e família. Estiveram ausentes Caim com receio da Morte de vingança, e Enoque por ser translado antes da morte de Adão, mas em compensação da parte de Caim estavam no local participando do culto funeral de Adão Tubalcaim e familia (mestre em obras de metal traçando a comercialização e fabricação de tais ferramentas) Jubal (fabricante de instrumento musicais) e Jabal (fabricante de tendas).

Adão também foi contemporâneo de Caim, Enoque filho de Caim, Lameque descendente de Caim, o primeiro bígamo (Gn. 4:19). Há ainda a possibilidade de Adão saber notícias das atividades dos descendentes de seu filho Caim, notícias sobre as atividades musicais de Jubal (Genesis 4:21) ter comprado tendas de Jabal, o fabricante de tendas (Gn. 5:21) além de haver adquirido ferramentas fabricadas por Tubalcaim, que deveriam ser bem mais evoluidas do que as que foram desenvolvidas por ele. 
Não seria nenhuma surpresa Adão ter ensinado a Jubal noções básicas sobre instrumentos musicais além das notas, haver ensinado a Jabal tendas primitivas. E a Tubalcaim ter aprendido com Adão a fabricar ferramentas de pedra e madeira, e depois evoluir para ferramentas de ferro, inaugurando assim a metalurgia em seu tempo.

O Sábio Salomão explica que os mortos nada podem fazer a favor ou contra aos vivos

Eclesiastes 9: 4 Ora, para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto).

5 Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento.

6 Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.

Ora, para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto).
Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento.
Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.

Eclesiastes 9:4-6
Ora, para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto).
Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento.
Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.

Eclesiastes 9:4-6
10 Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.



FONTE:HTTP://PASTORJEFERSONFABIANOCOMENTA
.BLOGSPOT.COM/2019/09/CURIOSIDADES-SOBRE-ADÃO.HTML

c)  Mulheres contratadas para chorar em funerais

Na Roma antiga, quanto mais pessoas assistiram a um funeral, mais o falecido era respeitado. Às vezes, a família contratava mulheres que choravam para impressionar a multidão.

d) Os médicos perfuravam as cabeças das pessoas para libertar espíritos malignos

Os médicos de antigamente usavam vários métodos para curar doenças. A trepanação, técnica que envolvia perfuração, foi um deles. Os médicos acreditavam que poderiam curar doenças como convulsões, dores de cabeça e infecções perfurando a cabeça das pessoas.

Eles acreditavam que diferentes doenças eram causadas por um espírito maligno preso dentro da cabeça de um humano, e assim eles perfuravam buracos para deixar o espírito sair.


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